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O Enigma do Espaço – Capítulo 3 07/16/2009

Posted by vrocker in Livro - Capítulo 3.
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Capítulo 3 – A Casa do casal

Barry decidiu ir a uma das empresas da, até alguns dias atrás maior e melhor empresa do mundo, a Nouve Company para se apresentar aos funcionários como o mais novo dono da Companhia e para observar se os ganhos estavam realmente baixos da forma que o Jornalista Seles, do jornal VT havia falado, mas pensou antes, em passar na casa dos seus pais para recolher alguns objetos pessoais

Barry não morava com seus pais mas tinha uma chave da casa deles em uma caixinha de madeira que guardava a anos em uma das gavetas de seu guarda-roupa.Era um guarda-roupa enorme:tinha cinco gavetas superiores, quatro linhas no centro, linhas de 2 metros por dois metros das quais bastava tocar as linhas que as portas se abriam, e possuia também três gavetas inferiores, era da cor dourada,brilhava tanto que lembrava ouro a qualquer um que visse.O problema era apenas que ele não se lembrava em quais das gavetas estava a caixinha que ganhou de seus pais quando estava completando quinze anos de idade.Ele tinha certeza de que havia guardado em alguma das gavetas da parte de baixo pois seria um local de fácil alcanço se um dia acontecesse algum incidente com seus pais , não como o acidente com o meteoro, mas se eles fossem roubados ou algo do tipo, coisa que não era comum no estado de Vibuena.Ele abriu a primeira gaveta tocando um quadrado que ficava no centro dela, tirou algumas de seus objetos como canetas, papéis de diversos formatos e funções da gaveta, vasculhou nos fundos, porém não encontrou.Abriu então a segunda gaveta onde ele guardava mais papéis, mas junto haviam algumas fotos de sua infância e adolescência, e entre elas,muitas era de seus pais.Ele tentou não olhar para elas, não queria que aquele dia se tornasse um mau dia, simplesmente não queria se lembrar de seus pais,não ali, não naquele momento.Se concentrou em encontrar a tal caixinha de madeira, que também poderia trazer alguma lembrança de seus pais, mas não era tão marcante e sentimental quanto uma foto.Ele vasculhou com rapidez mas não deixou nada passar por seus olhos, e por esse motivo, não conseguiu desviar o olhar de uma foto:Seus pais, em 1977,Barry Oddy Nouve I com 47 anos e Iba com 49, abraçados a ele quando ele tinha apenas dois anos de idade.Barry olhou a foto e por um momento viajou no tempo;lembrou de um dia em que foi a um parque de diversões com seus pais quando ele tinha quartorze anos, pois naquele dia haveria o show da banda Krap Niknil, uma banda de Rock que fazia muito sucesso entre os adolescentes.Lembrou que naquele ele foi em diversos brinquedos que haviam no parque,e, embora tivesse tentado ir em todos, houve um no qual ele ficou com pavor de ir: o chamado Kill And Push. O brinquedo Kill And Push era uma montanha russa enorme, que era vista do estado mais distante de Vibuena, o Kennysee que abrangia diversos conjuntos montanhosos onde a maioria da população do estado se residia.Kill And Push era tão grande e tão luminosa com suas cores vermelha, laranja e violeta que durante a noite, se funcionando, os moradores do Kennysee não conseguiam durmir,porém ela não foi mais ligada durante a noite pois no verão de 1980 os moradores de Kennysee se reuniram contra o parque que fecharia se também não fosse posse da Nouve Company, e se não movimentasse mais de um milhão de reais por mês para o estado de Vibuena.Barry conseguiu lembrar-se também que o Krap Niknil tocou naquela noite a música favorita dele, “As Pequenas Coisas Te Dão o Caminho”, que dizia algo como “Não ligue para quem te odeia,Coisas grandes da vida, Pois as pequenas coisas te dão o caminho, Então deixe-me segurar suas mãos, vamos voar…” . A música tinha uma sonoridade linda, e Barry lembrou de ter chorado naquele dia, pois essa música o emocionava muito.Na volta para casa seu pai o comprou um Big Jumbo Dog Master que era um cachorro quente tão grande e tão suculento que poderia alimentar três pessoas e nenhuma delas teria fome o resto do dia.

Barry percebeu que era melhor se mover, afinal, já eram dez e meia da manhã daquela quarta-feira, dia doze e ele ainda não havia conseguido encontrar a caixa com a chave da casa de seus pais.

Ele abriu a terceira gaveta de seu guarda roupa da mesma forma que abriu os outros dois, mas o botão não funcionou na primeira vez em que ele o pressionou…Talvez por ser a gaveta de suas roupas íntimas, a que ele mais abria e fechava durante o dia, pois tinha uma “dedicação” imensa com as partes íntimas de seu corpo.Bastou ele tirar algumas delas do caminho e lá estava a caixinha.No momento ele se perguntou como não havia pensado naquilo antes, pois se nem ele, dono da casa e do guarda-roupa pensou em abrir sua gaveta de roupas íntimas primeiro para procurar pela caixa, ninguém ousaria abrir e era essa segurança que Barry quis dar a caixinha pois no dia em que seus pais deram a ele o disseram para tomar cuidado com ela, um dia ele iria precisar…Uma ironia do destino talvez.E se ele tivesse pensado em abrir aquela gaveta primeiro, talvez não tivesse que passar por lembranças tão felizes de sua infância e de seus pais naquele dia, pois, ele tinha total convicção de que não precisava se lembrar.

Limpou a caixinha com um pano de cor preta que sempre carregava com ele em algum bolso traseiro de suas calças e pela primeira vez em doze anos abriria aquela caixinha.Abriu e dentro havia apenas uma chave dourada, que assim como o guarda-roupa de Barry, lembrava ouro, e a caixinha tinha um fundo cor violeta.Parecia ser algum aviso para Barry tirar aquele fundo e ver o que havia em baixo.Barry o fez, retirou a chave e então rasgou o pano que fazia o fundo da caixinha de madeira.Tinha uma mensagem escrito em um papel dobrado em quatro partes, tornando o bem pequeno, as palavras eram “Sabemos que um dia irá precisar disto.Amamos você!” e mais nada.Tinha também uma foto de Barry I e Iba com Barry II, a mesma foto que Barry encontrou na sua segunda gaveta, mas desta vez em tamanho muito menor.

Barry guardou a foto na sua segunda gaveta e ficou com aquela frase na mente.

“Como meus pais poderiam saber de tão concreta forma que um dia eu precisaria desta chave?” foi o que Barry pensou no percurso todo até a casa de seus pais que ficava em Vibuena, assim como a casa dele, porém o estado era enorme e Barry demorou cerca de trinta minutos para chegar a casa deles.

A casa dos pais de Barry II, o Barry I e a Iba era enorme, um tamanho que Barry II tinha certeza, era duas vezes maior que a dele.

Barry II mudou-se para sua casa, que seu pai comprou de presente para ele quando ele completou vinte anos de idade.Ele adorava ficar na casa dos seus pais pois tinha um jardim imenso com árvores com mais de trinta anos,quatro quartos,dois banheiros, uma sala de jantar e um escritório no primeiro andar e uma sala principal no andar de baixo.Tudo era muito grande, o que deixava os olhos de qualquer um brilhando.Ela era toda da cor branca, exceto por dentro, onde lembrava um local onde imperadores viviam, com estatuetas de todos os tipos e de todas as origens.Não haviam empregadas ou coisa do tipo na casa pois, na infância de Barry I, as empregadas e a babá eram as únicas coisas que ele tinha, e ele não desejava que isso acontecesse a Barry II, mesmo com ele e sua mulher em casa liderando as finanças da Nouve Company.

Barry II entrou na casa e percebeu que na sala principal haviam muitas coisas bagunçadas.Ele não tocou em nada, apenas subiu para o segundo andar por uma das escadas laterais que eram curvadas, onde a curva era junto a parede e no segundo andar, a mesma coisa, haviam centenas de objetos espalhados pelo chão.Barry ouviu um barulho de gente caminhando;espíritos ou fantasmas não passaram por sua cabeça, mas sim, algum tipo de ladrão.

Ele correu para o grande corredor a esquerda onde haviam diversas portas, mas ele foi em direção a que estava aberta.Ao entrar em um quarto sem nenhum objeto pessoal além de uma cama que Barry nunca havia visto antes, tinham duas pessoas de costas que viraram-se de frente rapidamente.Barry conseguiu observar que eram policiais.

_O que vocês estão fazendo aqui? – perguntou Barry aos policiais

_O que você está fazendo aqui? – perguntou um dos policiais, o mais baixo deles.

_Sabia que é muito feio e ignorante responder a uma pergunta com outra pergunta?

_Meu caro, você acabou de fazer o mesmo – responder o policial baixinho a Barry

_Sim, sim é claro…Bom,eu sou filho do casal que morava nesta casa policial…Lopez, pelo que eu vejo – Disse Barry fazendo uma observação numa espécie de crachá que o policial tinha no peite, um crachá prateado.

_Sim, sou Lopez.Eu era amigo de seu pai, amigo antigo…Dei a ele a mensagem de que seus pais haviam morrido em um acidente. – Explicou Lopez, e continuou – Eles já comentaram isso com você?

_Ah, sim, claro…Ele não gostava de falar dos seus pais muito, mas já me contou essa história.

_Sim…Certo

_Bom, e quem é este outro do seu lado? – perguntou Barry

_Eu sou o policial Alfredo Opy, também estava com seu pai no dia do acidente dos pais dele. – Explicou o policial Alfredo.

_Certo, certo. Mas, o que estão fazendo aqui?

_Bom…É…Qual é o seu nome mesmo? – perguntou Lopez

_Meu nome é Barry Oddy Nouve II.

_Ah sim,o mesmo de seu pai, porém com o 2º… – refletiu Lopez

_Sim, muito observador o senhor… – Falou Barrt num tom sarcástico

_Hahahaha…engraçado como o seu pai – Gargalhou Lopez em um tom bem alto

_Sim, eu tento.

O policial Alfredo continuava muito calado, apenas observava a semelhança que Barry tinha com seu pai.

_Nossa garoto, como você parece com seu pai – observou Alfredo se aproximando de Barry – Incrível…O formato do rosto, o nariz um pouco empinado,os cabelos lizos, o corpo… – Alfredo ia tocando cada parte que ele citava no corpo de Barry – Realmente…Muito parecidos!

_Sim…Todos falam isso – Disse Barry olhando para baixo

_Realmente, muito parecidos – Acrescentou Lopez

_Bom, mas eu observei alguns…Muitos objetos de meus pais espalhados pela casa até chegar a este quarto.Vocês estão fazendo alguma pesquisa ou coisa do tipo? – perguntou Barry curioso em saber a resposta.

_Sim, na verdade estávamos pesquisando por documentos com fotos um pouco atuais deles -exclareceu Lopez

_Oh sim, eu sei onde têm algumas – disse Barry

Barry se dirigiu a um dos quartos do segundo andar, o quarto que ficava no começo do corredor da esquerda, no qual ele estava, pois aquele era o quarto de seus pais.

Barry abriu a porta com um pouco de dificuldade, parecia que algo não o queria naquele quarto.Ele entrou e viu que o quarto estava da mesma forma que estava quando ele o viu pela última vez, mas não lembrava exatamente quando foi.O quarto era grande, tinha uma cama de casal enorme e muito bonita coberta por um lençol todo preto, a cor favorita de seu pai;por isso também o guarda- roupa que ficava a esquerda da cama, ao lado de uma janela com vista para o jardim também era preto, assim como um suporte para a televisão que era muito grande, assim como o piso do quarto…Tudo era preto.Barry não achou estranho, pois, sempre foi daquele jeito, sempre.

Perto do suporte para a TV havia um armário que Iba comprou, este porém, era da cor amarela, um amarelo bem claro com duas gavetas onde, pelo que Barry se lembrava guardavam papéis de extrema importância que Barry nunca havia aberto antes e na outra gaveta,a última, era onde se encontravam fotos, e coisas de importância sentimental para Iba e Barry I.

Ele abriu a gaveta e pegou a primeira foto que avistou, não olhou para nada que tinha dentro da gaveta, apenas retirou a foto e deu uma olhada para ver se era dos dois realmente.Ele olhou e viu que era um pouco atual, afinal eles não haviam mudado muito desde que Barry se lembra.

Barry foi em direção ao quarto que estavam os policiais.Ele foi andando com passos leves e olhando a foto que havia pegado.Quando chegou próximo ao quarto ouviu a voz de Lopez dizendo algo como “E agora Alfredo, como vamos contar a ele?” .Bastou essas palavras para Barry entrar no quarto e perguntar:

_Contar o que Lopez? Posso saber?

Lopez não pareceu se assustar com Barry aparecendo tão de repente, apenas o respondeu o que ele havia perguntado:

_Sim, claro que pode – ele olhou para Alfredo que retrucou o olhar como quem dissesse você é quem sabe, então continuou – Barry, você sabe que seus pais morreram no acidente da cidade que ele esta construindo, não?

_Sim,sei – respondeu Barry querendo apenas que Lopez o explicasse mais.

_Bom…Porque você não foi atrás dos corpos deles Barry?

_Bom…Na verdade, por incrível que pareça, eu esqueci senhor.

_Esqueçeu?Como assim esqueçeu? – perguntou Alfredo que não havia falado muito

_Bom, eu fiquei muito chocado.Você consegue me entender?

_Não…Mas me explique mais! – disse Lopez colocando a mão em um de seus bolsos traseiros e pegando um caderninho.

_Quando eu soube, foi pelo jornal na TV algumas horas depois do acidente.Ah…Foi tanta coisa que veio na minha cabeça Lopez, você não imagina – explicou Barry com uma expressão de cansaço no rosto – Eu tinha que vir aqui, cuidar dos ganhos da empresa…muita coisa me entende?

_Entendo,claro. – disse Lopez

Os três ficaram calados e apenas pensando na situação por um momento.Barry então se lembrou que havia ido pegar uma foto de seus pais e disse:

_Lopez, peguei a tal foto que o senhor pediu.

_Ah sim, me dê aqui – pediu o Policial Lopez.

Barry o entregou a foto com uma expressão vazia no rosto.Lopez observou a foto por algum tempo e perguntou:

_É certeza que essa foto é atual? – perguntou Lopez

_Sim…No máximo de dois anos atrás – explicou Barry, e continuou – Eles não mudaram muito desde que eu me lembre.

_Sim, claro.

O silêncio voltou ao quarto, eles se olharam e Alfredo estalou os dedos como alguém que se lembrou de algo e então disse:

_Não te explicamos exatamente o que estamos fazendo aqui certo?

_Não, não exatamente – refletiu Barry.

_Na verdade decidimos passar por aqui para investigar algumas coisas, seu pai não deveria agir assim com você, mas com pessoas que não fossem da família ele era um homem extremamente misterioso. – Explicou Lopez –

_Misterioso…Como assim Lopez? Explique-me! – Requisitou Barry

_Barry ele se trancava por horas em seu escritório na Nouve Company, saia pesquisando coisas sobre planetas, coisas assim, ele era realmente muito estranho no mínimo – disse Alfredo fazendo um sinal de aspas com as mãos ao falar a palavra estranho.

_Planetas? – perguntou Barry achando aquilo realmente muito estranho – Mas meu pai nunca comentou nada disso comigo Policial.

Os policiais se olharam por um dois segundos e Alfredo disse:

_Temos algumas coisas para mostrar-lhe Barry…Coisas que encontramos no escritório de seu pai.Era sobre isso que estávamos discutindo se deveríamos contar-lhe…

Barry ficou realmente curioso, pois, ele nunca havia entrado no escritório do seu pai, em nenhum deles, nem em casa, nem na Nouve Company.

Alfredo retirou alguns papéis do bolso de sua jaqueta e mais alguns objetos do bolso da sua calça.

_Você já viu essa imagem alguma vezes anteriormente? – Perguntou Alfredo

A imagem era muito estranha para Barry.Nela seu pai e sua mãe estavam abraçados frente a uma vidraça que Barry achou muito parecida com a vidraça da Sede da Nouve Company, onde seus pais foram com ele algumas vezes para, conforme o seu pai dizia, “Ver como estão os produtos que nós enviamos a nossas empresas em todo esse planeta meu filho”.

_Não, nunca.Mas tenho certeza de que essa vidraça é da Sede da Nouve Company, exato?

Os policiais se entreolharam e Alfredo respondeu:

_Sim, exato – e continuou – Você já esteve lá?

_Sim, já, algumas vezes na minha vida.

_Você sabe onde exatamente fica esta vidraça?

_Sim, sei…Fica no terçeiro e último andar da sede, onde ficava…

_A sala de seu pai! – interrompeu Alfredo

_Exato,a sala de meu pai.

_E você já adentrou no escritório particular dele Barry?

_Não policial, meu pai dizia que lá não havia nada de meu interesse.

_E eu acho que ele realmente te disse a verdade.

Barry estava começando a achar aquela situação realmente estranha.

_Quero que veja mais algumas fotos, tudo bem para você Barry – Perguntou Alfredo.

_Sim, claro.

O policial o mostrou imagens realmente instigantes.Imagens de pessoas que Barry nunca havia visto antes, imagens do Sol e outras três que Barry achou, no mínimo, muito parecidas com coisas que ele já havia visto antes, ou não: Um homem com um uniforme, uma foto de algo pontudo através de uma janela e uma espécie de matagal envolto de muito azul.

_Policial, pode me explicar o significado dessas fotos?

_Não meu caro, por isso estamos aqui – Disse Lopez

_Exato – disse Alfredo

_Mas…Onde encontraram essas imagens? – perguntou Barry muito curioso, com um tom sério no rosto

Os policiais se entreolharam novamente e responderam juntos, no mesmo tom indignado:

_No escritório do seu pai na sede da Nouve Company, Barry!!!

Barry ficou imobilizado por um momento e refletiu consigo mesmo, porém alto demais:

_Este homem, este objeto através da janela,tenho certeza que os vi esta noite no meu…

Ele se calou antes que deixasse escapar aquela informação, afinal, os policiais poderiam ficar questionando-o o resto do dia, e ele ainda queria ir na empresa principal da Nouve Company e depois de tantas informações, algo o dizia que ele deveria ir à sede a Companhia.

_No meu o quê Barry? – perguntou o policial Lopez tocando o ombro de Barry

_Não…Lugar nenhum, apenas me confundi – explicou Barry ainda confuso

_Sim, sei…Entendo.

_Vocês deixaram o escritório do meu pai aberto policiais?

_Como assim? – perguntou Alfredo

_A porta, a porta, vocês deixaram aberta?

_Barry, eu acho que você não foi uma criança muito curiosa…

_Como assim policial?

_A porta Barry…Ela estava aberta, sempre esteve.Ela não possue fechadura, cadeado, nada.

Barry se achou o maior estúpido do planeta, mas não falou nada por um momento, apenas parou e refletiu.Depois falou:

_Ah tudo bem então, eu vou dar uma passada lá para ver como estão as coisas…As finanças, o escritório, esta bem para vocês?

_Sim, você tem o direito – Disse Lopez

_Estou indo então…

Barry estava se retirando devagar.Lopez tocou seu ombro e disse:

_Tenho mais algo para dizer-lhe Barry.

_O que policial?

_Os corpos de seus pais…Ainda não foram encontrados Barry, de nenhum deles.

Barry achou muito estranho, mas não se importou muito, estava fissurado no que os policiais disseram de seu pai, que ele era misterioso, então apenas disse:

_Ah, tudo bem, vocês estão fazendo o possível, eu creio.

_Sim, estamos tentando o máximo – Disse Lopez.Alfredo de costas, olhando para o chão.

_Tudo bem então, creio que meus pais estariam felizes com a dedicação de vocês.

Lopez apenas balançou a cabeça como um sinal de que havia concordado.

_Pode ir agora Barry, estamos indo também.Quer uma carona? – perguntou Lopez

_Não, estou com meu veículo Lopez.

_Ah, está certo então…Tudo bem.Até mais.

_Até…Pra você também Alfredo – disse Barry ao Alfredo que ainda se mantinha de costas

_Sim…Até!!!

_Creio que vocês têm a chave daqui estou certo? – perguntou Barry.

_Sim, temos a chave da cidade toda – respondeu Lopez

_Sim, claro.

Barry se retirou lentamente do quarto, virou o corredor, desceu as escadas, e entrou no seu veículo com a cabeça repleta de perguntas das quais ele não tinha idéia de qual eram as respostas, apenas foi o mais rápido possível para a sede da Nouve Company, fazer algo que nunca pensou que fosse fazer antes, investigar sua própria família.

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